Pesquisa em Bioengenharia e Terapia Celular

O Programa de Bioengenharia tem como missão realizar pesquisas científicas que visem ao desenvolvimento de novas tecnologias para a melhoria da saúde humana. O Programa de Bioengenharia abrange grupos de pesquisa básica, aplicada e clínica, que além da pesquisa acadêmica propriamente dita realizam atividades de educação/difusão, desenvolvimento tecnológico  e assistência.

O Programa está sediado no Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, onde estão localizados a maior parte de seus grupos de pesquisa. Existem ainda outros grupos  internos e externos a UFRJ que estão articulados em torno dos grandes temas de interesse comum. São eles: 

- A produção e caracterização de novos biomateriais para aplicação no reparo de diversos tecidos, como pele, nervo, osso e cartilagem e para liberação controlada de fármacos;

- A caracterização química, morfológica e cristalográfica do processo de biomineralização e de nanopartículas magnéticas;

- O controle da proliferação e da diferenciação celulares com vistas à manipulação eficiente de células tronco ou progenitoras a serem utilizadas em terapia celular;

- O estudo da biologia celular e da imunomodulação nas terapias celulares com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a fisiopatologia de processos naturais como o envelhecimento, o desenvolvimento de doenças degenerativas e do câncer; 

- O papel do microambiente tecidual como determinante do comportamento celular em diversos processos fisiopatológicos com vistas à busca por novas terapias regenerativas.

Docentes

Alexandre Rossi (CBPF)
Christina M. Takiya
Cláudia Batista
Fátima Theresinha Costa Rodrigues Guma (UFRGS)
Gloria Dulce de Almeida Soares (COPPE)
Hans Fernando Dohmann (PROCEP)
Hélio Dutra
José Mauro Granjeiro (UFF)
Kátia Arcanjo
Leda dos Reis Castilho (COPPE)
Lenira Camargo de Moura Campos
Leonardo R. Andrade
Marcelo Henrique Prado da Silva (IME)
Márcia El Cheikh
Marcos Farina
Maria Izabel Rossi
Radovan Borojevic
Sang Won Han (UNIFESP)
Tatiana Sampaio
Valéria de Mello
Vitor Antonio Fortuna (UFBA)


 

Pesquisa em Biologia Celular e do Envelhecimento

Docentes

Fabio de Almeida Mendes
Flavia Carvalho Alcantara Gomes
Flavia Regina Souza Lima
Helena Lobo Borges
Helena Marcolla Araujo
Jane Amaral
José Garcia Júnior
José M. de Brito Neto
Katia Carneiro
Leonardo R. Andrade
Loraine Araújo
Luiz Eurico Nasciutti
Rodrigo A. P. Martins
Silvana Allodi
Vivaldo M Neto


Pesquisa em Desenvolvimento de Fármacos

Programa de Pesquisa em Desenvolvimento de Fármacos(PPDF) se iniciou com a nova formatação de gestão universitária do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que adotou o formato de programas para substituir a antiga organização departamental.

Pesquisa em Diferenciação Celular

Temos em comum o trabalho em diferenciação celular, em particular em células excitáveis (músculos e neurônios). Embora não tenhamos uma temática "específica", achamos que nossa temática ampla é uma vantagem que nos permite uma visão critica e transversal de vários temas. Também compartilhamos o uso do estado da arte em tecnologia, especialmente microscopia óptica e eletrônica, aonde somos especialistas com participação em editais (de onde recebemos recursos) e cursos internacionais. Nosso trabalho envolve desde a área clínica, passando por uso de embriões e adultos de peixe, camundongo, galinha, até uso de cultivos de células, sempre abordando fenômenos biológicos de um ponto de vista integrado.

Programa de Pesquisa em Diferenciação Celular tem uma produção científica consolidada, demonstrada por um grande número de publicações em revistas de alto impacto (entre 2007 e 2012: soma de fator de impacto de 144, sendo 15 publicações Qualis A), com muitas citações e alto índice H, e depositamos 4 patentes. Temos presença expressiva na pós-graduação, aonde orientamos vários alunos, e aonde participamos com várias disciplinas. Captamos recursos no valor de mais de R$ 600.000,00, inclusive do exterior. Temos vários colaboradores nacionais e internacionais, entre eles: Michael Bennett, Cecile Gauthier, Clarissa Henry, Bechara Kachar, Jeffrey Macklis, John Murray, Maiken Nedergaard, David Spray, Patric Stanton. Temos participado como revisores da PlosOne, Developmental Biology, Glia, Stroke, Brain Research, Neuroreport, J. Neurosci. Methods, Epilepsia, Epilepsia Research, J. Neurosci Res, J. Neural Engineering, J. Neuroparasitology, J. Neurotrauma, Brazilian Journal Medical and Biological Research, J. Intensive Care Medicine, Frontiers of Neuroscience. Participamos como revisores/avaliadores (peer review) de grants de agências nacionais e internacionais, incluindo o National Institutes of Health (NIH-EUA) e a "Agence Nationale de la Recherche” (ANR-França) - Program Blanc (Neurosciences), Association Française contre les Myopathies.

Docentes

Claudia Mermelstein
Cristiano C. Coutinho
João Menezes
Manoel Luís Costa
Márcia El Cheikh
Morgana Castelo-Branco
Renato Rozental
Sandra König


Pesquisa em Farmacologia e Inflamação

O programa de Farmacologia e Inflamação (PFI) é um programa interdisciplinar voltado para o entendimento das redes de sinalização celular em vertebrados e invertebrados, visando à descoberta de novos alvos moleculares para o desenvolvimento de fármacos e para estabelecer as bases para abordagens terapêuticas inovadoras e individualizadas. 

As linhas de pesquisa que compõem o PFI convergem para o estudo das interações entre sistemas biológicos com micromoléculas endógenas e exógenas e suas variações genéticas, os mecanismos de sinalização mediada por receptores, canais, enzimas e transportadores e as redes de comunicação celular envolvidas em processos fisiopatológicos. 

A interdisciplinaridade é característica da farmacologia moderna, que transita entre as ciências biológicas e da saúde, integra as disciplinas biomédicas clássicas e tem interfaces com a química, a fisiologia, a física e mesmo as humanas, no campo da etnofarmacologia. No planejamento e realização de seus experimentos, os pesquisadores do PFI aplicam conhecimentos de diversas áreas e metodologia de ponta de biologia celular e molecular, bioquímica, imageamento e eletrofisiologia. Os focos de interesse atualmente incluem os mecanismos celulares e moleculares envolvidos no processo inflamatório secundário a processos infecciosos, no câncer, nas doenças degenerativas renais, cardiovasculares e neurológicas e nos distúrbios neuropsiquiátricos. O PFI é fortemente comprometido com a formação de recursos humanos para docência e pesquisa em Farmacologia. A diversidade temática e metodológica e a abordagem vertical da ciência básica à aplicada oferecem aos estudantes vinculados aos laboratórios do PFI um ambiente de pesquisa altamente estimulante, que os prepara para a atuação acadêmica e para o mercado emergente de pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica e biotecnológica nacional. 

Os pesquisadores/orientadores que compõem a base do PFI são, em maioria, jovens pesquisadores, que vêm se estabelecendo de forma independente, com financiamentos individuais de diversas fontes, incluindo auxílios internacionais e da indústria farmacêutica ou obtidos de editais competitivos. Em relação às atividades acadêmicas, este grupo vem apresentando índices crescentes de produtividade científica. Destaca-se ainda que a integração deste corpo de pesquisadores/orientadores já se faz naturalmente, formando pequenas redes de interação dentro do PFI, e participando de grandes redes na UFRJ e com outras instituições nacionais e no exterior.

Docentes

Claudia Farias Benjamim
Claudia Lucia Martins da Silva
Claudio Canetti (IBCCF)
Jennifer Lowe (IBCCF)
Marcelo Einicker Lamas (IBCCF)
Marília Zaluar P. Guimarães
Newton G. Castro
Paulo de Assis Melo
Rodrigo Tinoco Figueiredo
Samuel Valença
Wagner Monteiro Cintra


Pesquisa em Glicobiologia

Programa de Pesquisa em Glicobiologia (PPG) é um programa interdisciplinar focalizando o estudo da glicobiologia em diferentes vertentes: hemostasia, desenvolvimento e diferenciação celular, oncologia, agentes infecciosos e fertilização. Todas as áreas citadas incluem o desafio da determinação estrutural de carboidratos que formam estruturas complexas, fundamentais para muitos processos biológicos, como adesão célula-célula, crescimento celular, fertilização, infecção por parasitas etc. Além do estudo em mamíferos, se incluem pesquisas com material de outros vertebrados e invertebrados, além de micro-organismos.

Os grupos participantes têm inserção internacional, alta produtividade, iniciativa para formar e assimilar novos pesquisadores. Também estabelecem interações regulares com pesquisadores de diferentes áreas, uma vez que os carboidratos constituem as bases moleculares de diferentes eventos biológicos. A equipe do Programa tem atividade colaborativa e multidisciplinar, compatível com o reconhecido papel da glicobiologia como interface, entre diferentes áreas do conhecimento. O Programa de Glicobiologia tem um caráter interinstitucional porque agrega docentes alocados no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), Instituto de Bioquímica Médica (IBqM), Instituto de Microbiologia (IM) e Faculdade de Medicina (FM). Essas características do Programa refletem-se nas suas atividades de pesquisa, graduação e extensão.

Os laboratórios envolvidos no Programa de Glicobiologia possuem linhas de pesquisa consolidadas na área de purificação e caracterização estrutural de glicoconjugados. O grupo também tem experiência na análise morfológica que permite a visualização de estruturas contendo glicoconjugados. A associação dessas abordagens tem permitido ao grupo a análise do envolvimento de carboidratos em diversos processos fisiológicos e patológicos. Alguns exemplos de estudos desenvolvidos pelo grupo incluem os seguintes tópicos:

• Glicobiologia de invertebrados e anfíbios: isolamento e caracterização de polissacarídeos sulfatados de equinodermas, helmintos, tunicatos e anfíbios. Em paralelo foram identificadas as estruturas nesses organismos que contém os carboidratos através de estudos morfológicos. Nos anfíbios, a perspectiva é correlacionar os glicoconjugados com a biologia do tegumento em desenvolvimento. Nas esponjas, as interações carboidrato-carboidrato e a agregação de suas células serão estudadas.

• Glicobiologia das patologias de vasos sanguíneos: estudo das proteínas do sistema de coagulação (especialmente serpinas) envolvidas em processos patológicos e em tecidos normais. Uma grande variedade de processos fisiológicos e patológicos é regulada por interações moleculares envolvendo glicoconjugados. Alguns exemplos dessas interações estudadas pelo grupo incluem as interações carboidratos-proteínas, como aquelas entre glicosaminoglicanos e proteínas do sistema de coagulação (serpinas e proteases), envolvidas na hemostasia normal ou gerando trombose em condições patológicas. Também estudamos as interações carboidrato-lipídeo que estão envolvidas na ligação de lipoproteínas plasmáticas (especialmente LDL) ao glicosaminoglicanos da parede vascular, desencadeando as lesões ateroscleróticas.

• Glicobiologia das doenças inflamatórias intestinais: identificações das alterações moleculares que ocorrem nessas patologias, em particular envolvendo alterações na interação entre heparam sulfato e citocinas e mediadores inflamatórios. O grupo também procura novos polissacarídeos sulfatados que mimetizam a interação entre glicosaminoglicanos e citocinas. Esses novos compostos poderão se constituir em alternativas terapêuticas nas doenças inflamatórias intestinais.

• Glicobiologia de processos neoplásicos: analisamos a expressão das proteínas de resistência a drogas, apoptóticas e heparanase no intuito de conhecer melhor a biologia do câncer de pulmão em diferentes aspectos de sua patogênese. A endoglucosidase heparanase, responsável pela quebra das moléculas de heparam sulfato da matriz extracelular, apresenta um papel importante na invasão tumoral e na caracterização do grau de agressividade de diversas neoplasias, estando associada a um mau prognóstico dos pacientes. Portanto, conhecer a maneira pela qual esta enzima atua na relação célula tumoral/microambiente das neoplasias de pulmão permitirá um acréscimo de conhecimento na biologia deste tumor e nos mecanismos de inibição desta enzima, como um possível alvo terapêutico.

• Glicobiologia dos fungos: a ênfase desse projeto está no estudo da interação carboidrato-carboidrato e mecanismos secretórios dependentes de glicoesfingolipídeos. Tais processos representam eventos indispensáveis para fisiologia e patogenicidade dos fungos em estudo.

Apoio Financeiro do PPG

CNPq, FAPERJ, FAF-ONCO, PPSUS-FAPERJ, PRONEX

Docentes

Ana Cristina Silva
Cristiano C. Coutinho
Lycia de B. Gitirana
Mariana Sá
Morgana Castelo-Branco


Pesquisa em Neurociência Básica e Clínica

A missão do Programa de Neurociência Básica e Clinica do ICB e’ promover a integração e fomentar interações entre grupos de pesquisa atuando em áreas afins, visando o desenvolvimento de pesquisas de ponta que integrem o estudo de mecanismos básicos envolvidos em vários aspectos da Neurociência e suas implicações clinicas, quer seja na prevenção, no diagnostico ou no tratamento das doenças do sistema nervoso.

O Programa abrange um conjunto de pesquisadores e laboratórios pertencentes ao Instituto de Ciências Biomédicas e ao Instituto de Bioquímica Medica da UFRJ, e ao Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa. Alem das atividades de pesquisa básica e/ou clinica, os pesquisadores que integram o Programa desenvolvem atividades didáticas aos níveis de Graduação e Pós-Graduação, alem de atividades assistenciais e de extensão universitária.

Em sua configuração atual, o Programa e’ formado por 14 pesquisadores cujas pesquisas incluem, de forma ampla, investigações (1) da formação, desenvolvimento e conectividade do sistema nervoso central, (2) da sinalização neuroquímica entre células que compõem o sistema nervoso central (especialmente os neurônios e a glia), (3) da farmacologia dos processos cognitivos e formação de memórias, (4) dos mecanismos de controle da diferenciação de células-tronco, (5) das bases moleculares e celulares das demências e doenças neurodegenerativas, (6) das alterações morfológicas e funcionais que acometem o cérebro em doenças neurológicas, e (7) dos processos patológicos envolvidos na degeneração de nervos periféricos e centrais. Tais estudos revelam mecanismos fisiopatológicos e iluminam o desenvolvimento de abordagens terapêuticas inovadoras visando prevenir ou tratar as doenças do sistema nervoso, caracterizando a natureza translacional da pesquisa nesta área.

Docentes

Ana Maria Martinez
Daniela Uziel Rozental
Fernanda Guarino de Felice (IBqM)
Fernanda Tovar-Moll
Jean C. Houzel
Mônica Santos Rocha
Paulo Roberto Louzada Jr
Roberto Lent
Rogério Panizzutti
Sergio Teixeira Ferreira (IBqM)
Silvana Allodi
Stevens Kastrup Rehen
Suzana Herculano-Houzel

UFRJ Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ
Desenvolvido por: TIC/UFRJ